A saúde bucal desempenha um papel importante na qualidade de vida das pessoas.
Por isso, a realização de uma avaliação odontológica preventiva pelo menos 2 vezes por ano é fundamental. Muitos problemas de saúde bucal podem passar despercebidos porque seus sinais são quase imperceptíveis no início e apenas um profissional pode identificá-los.
Como funciona a avaliação odontológica?
A avaliação odontológica geralmente inclui anamnese, exame físico, além de outros exames como radiografia, por exemplo. A anamnese é uma entrevista em que o dentista faz um questionário para ter informações importantes sobre o paciente. É o exercício que o paciente faz ao lembrar de tudo que está sentindo e de possíveis eventos que o tenham levado para essas sensações. O dentista pede ao paciente uma espécie de relato que vai desde o surgimento de sinais de um incômodo ou doença até a realização do exame clínico.
As perguntas são compostas por detalhes como:
- Identificação do paciente: nome, idade, gênero, endereço, profissão, entre outras informações pessoais;
- Motivo de o paciente ter procurado um dentista;
- Saber se o paciente apresenta algum incômodo;
- Saber quando o incômodo começou, qual a intensidade, quais os sintomas e se ele evoluiu;
- Descobrir patologias passadas e alterações bucais que o paciente já apresentou;
- Possíveis alergias, se tem alguma reação alérgica a medicamentos e produtos odontológicos;
- Hábitos: como a alimentação do paciente, se pratica exercícios, se é fumante e consome bebidas alcoólicas.
Como é feito o exame físico?
Na segunda parte da avaliação odontológica, é realizado o exame físico, que é onde o profissional analisa toda a região anatômica bucal do paciente para detectar sinais e sintomas de condições anormais ou doenças. Para isso, ele faz manobras de semiotécnica. Algumas delas são:
- Inspeção: o profissional utiliza os dois tipos de visão: direta (olho nu) e indireta (lentes e espelhos);
- Palpação: é o exame com toque na cabeça e no pescoço para verificar a textura, observando o amolecimento ou endurecimento das estruturas e, com isso, descobrir se alguma delas sofre de inflamações e tumores;
- Percussão: são pequenas e leves batidas no interior da boca para que o profissional consiga identificar vibrações alteradas;
- Auscultação: audição direta ou indireta (estetoscópio) de ruídos produzidos pelo organismo, como em casos da ATM (abertura e no fechamento maxilar);
- Olfação: percepção de odores típicos, como verificação de canal radicular (crescimento bacteriano/necrose) ou odor cetônico (diabéticos).
Com uma avaliação odontológica eficaz é possível ter o diagnóstico de alguma alteração bucal. No entanto, muitas vezes é necessário fazer exames radiográficos e tomografia computadorizada para confirmar o diagnóstico do paciente.
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