O paciente deve apresentar boas condições sistêmicas, boa higiene bucal e quantidade e qualidade óssea adequadas para a instalação dos implantes. Sendo assim, para avaliar estes fatores, o cirurgião irá realizar anamnese, exame clínico e solicitar exames de imagem
(radiografias e tomografia computadorizada), além de exames laboratoriais, quando necessário.
Pacientes com problemas de saúde sistêmicos devem passar por avaliação médica previamente ao tratamento. Além disso, os pacientes diabéticos ou hipertensos podem receber implantes, desde que estejam com suas condições devidamente compensadas.
Entretanto, o tratamento não é indicado para pacientes em fase de crescimento; sua realização só é possível ao final do crescimento dos ossos maxilares. Apesar disso, não existe idade limite para a colocação de implantes, desde que as condições ósseas sejam
favoráveis ao tratamento.
Também são pacientes de risco aqueles com doenças ósseas, dependentes de álcool ou de drogas e pacientes com inadequados hábitos de higiene bucal.
Podemos realizar enxertos ósseos quando a falta óssea for na parte superior. O enxerto pode ser realizado com materiais sintéticos ou com osso do próprio paciente retirado de outra região.
Entretanto em pacientes com perda óssea acentuada na parte superior e que não querem ser submetidos a enxertos ósseos, ou ainda que apresentem reabsorções ósseas severas em toda a maxila, podemos realizar implantes zigomáticos, que são fixados ao osso zigomático, também conhecido como “maçã do rosto”.
É necessário, no mínimo, um controle clínico radiográfico a cada ano. Da mesma maneira, é também uma obrigação do paciente comparecer a estes controles.
Certamente são melhores que dentaduras e próteses removíveis (“pontes móveis”). Têm capacidade funcional semelhante às próteses fixas em casos de espaços desdentados relativamente pequenos, mas a opção por um ou outro tratamento deve ser cuidadosamente analisada pelo profissional e em acordo com a solicitação do paciente, pois as situações são muito diversas e impedem a discussão com regras fixas. Já nos casos de desdentados totais ou de áreas posteriores, a solução com implantes é normalmente melhor do ponto de vista funcional.
O dente natural sempre é melhor do que qualquer prótese. Porém em certas situações em que dentes naturais estão muito comprometidos por doença periodontal, por exemplo, é possível aventar esta hipótese. Sendo assim, um planejamento global levantando todas as alternativas, inclusive custo, deve ser mandatório. Dependendo do comprometimento dos dentes torna-se mais vantajosa a colocação de implantes.